sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Imprensa:

Alice nas bocas do mundo


«Deixe-se levar por Alice ao País das Maravilhas


Alice – aquela que conhece e nos dá a conhecer o País das Maravilhas – aparentemente saiu do baú e voltou a estar na ordem do dia, com festas temáticas em seu nome (como na passada sexta, no Lux) ou com o novo filme de Tim Burton que estreia em Março nos EUA. Mas a sua história volta a ser contada também em livro. E não é um livro qualquer.
É um livro onde tudo é possível, a partir do momento em que o abrimos. Há indicações ao longo de toda a história, dicas sobre o que fazer, advertências sobre o que não fazer e uma apresentação das personagens de sempre. Uma menina quesonha, um coelho branco com pressa ou um baralho de cartas, entre outras.
É um livro, que inclui outro livro de instruções, em que o coelho é o anfitrião. A partir daí, é Alice que nos guia, que aguça a imaginação e nos faz viajar, como aliás sempre fez. Mas desta vez apetece descobrir mais, encontrar cada janelinha, devotar cada pormenor delicioso. Demora-se a ler cada página, saboreia-se das ilustrações de Zdenko Basic, lê-se nas entrelinhas das palavras redescobertas do autor de sempre Lewis Carroll.
Um regresso à infância que pode ser descoberto nas livarias a 12 de Fevereiro.»


Destak, Fevereiro de 2010

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«Há centenas de versões da história inventada por Lewis Carroll. Nesta, logo a abrir, o leitor é apresentado às personagens que o vão acompanhar na aventura de Alice. E o Coelho Branco, embora apressado, tem a gentileza de criar um Guia, um pequeno livro dentro do livro maior. Aí explica como se entra no País das Maravilhas, o que se faz lá, o que se come, qual é o sistema político e outros pormenores. Mas, a quem quiser saber como se regressa a casa, o coelho responde: "Não faço a menor ideia." Contudo, avisa: "Uma viagem ao País das Maravilhas pode habituar-te a coisas extraordinárias. Quando regressares a casa, é possível que aches a vida monótona e estúpida." Mas logo adverte que não se responsabiliza por isso. Em toda a obra, há janelas para abrir, chaves por encontrar, pop-ups e portas por onde entrar. Depois de se divertir, o leitor encontrará certamente o caminho de volta.»

Rita Pimenta, Público, 20 de Fevereiro de 2010

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