quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Imprensa: «O Dia em Que Matei o Cupido»

«Viciada em amor

Com O Dia em Que Matei o Cupido a actriz alerta as mulheres para os ardis da paixão. Atrevida, refere que "um vibrador é tão importante como uma escova de dentes".

"Olá, o meu nome é Jennifer Love Hewitt e sou viciada em amor." É assim que a actriz se apresenta. Isto pode ser interpretado como uma chamada para um livro com malandrices de alcova, o que não é bem verdade. Há um certo exagero e, se alguém procura revelações íntimas escaldantes, pode procurar noutro lado. Parte do conteúdo de O Dia em Que Matei o Cupido é sóbrio, similar ao que as revistas cor-de-rosa apregoam. Com a diferença de que Jennifer dá graça e malícia aos assuntos.
No capítulo O Encontro Perfeito, Pilhas Incluídas é onde ela se mostra mais provocadora. "Um bom vibrador é tão importante como uma escova de dentes", diz. E aconselha as pudicas a dar um nome ao "safadinho", que na sua opinião pode manter uma solteira "longe da promiscuidade e das doenças". No prefácio, confessa-nos Jennifer, 32 anos, feitos em Fevereiro, que o livro teve a ver com o fim de uma relação. Uma purga sentimental, portanto. Servindo-lhe a reflexão para melhor compreender os mecanismos dos afectos, num suposto gesto altruísta, quis partilhar com as outras mulheres a experiência, revelando segredos e truques para se ser mais feliz aos amores. De forma humorística, deita por terra a figura idílica do Cupido, que se acredita ter a seta pronta a atingir o coração do objecto do nosso afecto, mas que afinal não passa de "um serzinho diabólico"; mais uma, entre outras ideias românticas falsas.
Morto o Cupido, aconselha: "Vamos sair e descobrir o amor que sempre quisemos, mas com os pés assentes na terra." Sem se mostrar amarga, mas livre de fantasias, serve-se dos erros passados como uma arma para "lutas" futuras; que o amor não é coisa simples e o homem ideal não existe.
[...]»
Revista Focus

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